Convivendo dia e noite com a agonia de ser o que não é
Como verme a rastejar, de podres restos se nutriu
Febril e desolado,
Pobre diabo se tornou
Entre a reluzente lucidez e o nebuloso e inquietante delírio
Sempre a trilhar a beira do abismo
A sentir-se culpado pelos erros não cometidos
Ao ostracismo condenado sabe lá por quem...
A pecar sem temor
A violar sem pudor
Na penumbra a tatear, pelo eu perdido a buscar
Em si mesmo retraído,
A sonhar com a imperfeição que o faria perfeito
Ruminando as perdidas chances que o desfrute a sorte lhe negara
Exilado de si mesmo,
De tudo duvidando,
Apostando em qualquer coisa
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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